Tiraste de mim
A única coisa que poderia oferecer a alguém
Levaste embora contigo
Deixando-me em uma tal agonia
Lançando-me a sorte e jogando-me a ermo
Arrebatado fora por um desconhecido

Lamento por mim
Que atônita permaneci à inercia
Sem pestanejar a destreza de minhas mãos tênues
Relampejando risos siliconados e amores de festim
Cotando tudo que já está fora
Cantando e ouvindo sempre as mesmas canções
-Acaso pensa que o meu coração é propriedade sua?
- (...)
-Ele encontra-se cerrado dentro do meu peito
- (...)
-Agora devolves o amor que te recrutei que sei que não aprecias mais, porque a mim faz uma falta tamanha.


Raquel Monroe
22.01.09



Esse faz um tempinho, um ano pra ser exata, estava por alí largado, achei e resolvi postar.